Aquarela de Miguel cunha

quinta-feira, 25 de junho de 2009

MICHAEL JACKSON


Não podia deixar de postar alguma coisa sobre Michael Jackson. Ainda era garota, quando assistir um show dos jackson Five em Brasília, no ginásio de esportes. E quem sabe, ele se encontre com Frank Sinatra, com Nat Kin Cole, John Lennon e até com Tom Jobim e juntos façam uma grande apresentação, lá para onde todos nós iremos um dia.

Michael Jackson muda história da música.
Fonte: Folha Online
Michael Jackson não estava em sua casa no dia 18 de novembro de 2003 quando seu rancho de 1,3 mil hectares, batizado de Neverland, foi invadido por 60 investigadores que buscavam pistas que pudessem comprovar uma denúncia de pedofilia feita contra o cantor.
Dois dias depois, e Michael chega algemado a uma delegacia sob a acusação de ter abusado sexualmente de um menor de 12 anos. Ele paga uma fiança de US$ 3 milhões e deixa o local no mesmo dia.
Era o início de uma batalha judicial que o inocentou 20 meses depois, tempo suficiente para manchar para sempre a carreira de um dos maiores fenômenos da música.
Jackson 5
O cantor nasceu Michael Joseph Jackson, em Gary, no Estado de Indiana, no Estados Unidos, no dia 29 de agosto de 1958. Ao todo, seus pais tiveram nove filhos, mas foi ele quem revelou uma habilidade musical fora do comum desde muito pequeno.
Michael integrou o Jackson 5 aos cinco anos e logo ganhou destaque no grupo
Esse talento acabou explorado por seu pai, Joseph Jackson, que montou um grupo com alguns de seus filhos e o batizou de Jackson 5. Michael --o sétimo filho-- integrou o conjunto e logo ganhou destaque com seu carisma, que à época assombrou produtores musicais.
O sucesso pelo interior dos Estados Unidos acabou rendendo um contrato com a lendária gravadora Motown. Nesse período, os Jacksons ganharam sete singles de platina pela venda de aproximadamente um milhão de cópias e três álbuns de platina pela venda de mais de dois milhões de discos.
Apesar do sucesso prematuro, Michael costuma se remeter àquela época como um período infeliz de sua vida. Dominado por um pai abusivo, disse depois que se sentia isolado e sozinho.
Apogeu
Foi em 1971 que a Motown começou a lançar o cantor em carreira solo --entre indas e vindas, o último trabalho de Michael com os Jackson 5 foi em 1984 no álbum "Victory". Ele arrebatou milhões de fãs ao criar um novo estilo, que unia canções de refrão fácil, musicalidade e muita dança. Em 1972, ele foi eleito o melhor vocalista masculino do ano por seu primeiro disco solo, "Got to Be There".
Mas os holofotes se voltaram mesmo para ele em agosto de 1979 com o lançamento do álbum "Off the Wall", que vendeu 11 milhões de discos. O grande marco, no entanto, viria em dezembro de 1982, com "Thriller". O disco, com músicas de sucesso como "Billie Jean" e "Beat It", vendeu mais de 100 milhões de cópias no mundo todo até hoje, o que faz dele o mais vendido da história.
"Thriller" foi seguido de "Bad" (1987) --que vendeu 20 milhões de cópias-- e "Dangerous", de 1991 (21 milhões de cópias).
Os recordes davam uma amostra do espaço que o cantor ocupava na cena pop. Michael Jackson mudou a história da música ao também inovar em outros dois campos da indústria do entretenimento: ele adotou um marketing agressivo de divulgação de discos e passou a produzir clipes quase cinematográficos.
Os contratos de publicidade com a fabricante de refrigerantes Pepsi e a gigante de eletrônicos Sony, além de investimentos em catálogos de música, renderam a Jackson uma grande fortuna.
Ao se transformar em sensação mundial, acabou protagonizando sucessos e escândalos, sempre com ampla cobertura da mídia.
Queda
As primeiras críticas sofridas por Michael começaram em 1984, quando ele afinou o nariz: era a primeira de uma série de cirurgias plásticas que mudaram as características de seu rosto. Em 1991, ele chegou a ser comparado a um androide. Ao morrer, o cantor tinha a pele completamente branca --resultado de uma doença, de acordo com ele-- e o nariz, boca e queixo modificados.
Mas o declínio de sua carreira começou mesmo em agosto de 1993, quando ele sofreu a primeira acusação de pedofilia. Um homem recorreu à Justiça afirmando que Michael abusou de seu filho, Jordan Chandler, 13. O caso acabou resolvido fora dos tribunais em um acordo que pode ter envolvido US$ 25 milhões.
Michael Jackson em 1982 e em 2006: plásticas lhe renderam a comparação com um andróide
O escândalo ocorreu pouco depois de Jackson ter voltado às manchetes dos jornais ao anunciar seu casamento com Lisa Marie Presley --a filha de Elvis-- então com 26 anos e herdeira de uma fortuna estimada em US$ 100 milhões.
Apesar de ter conseguido evitar uma guerra nos tribunais, o escândalo comprometeu sua carreira por toda a década de 90. Em junho de 1995, ele lançou o disco duplo batizado de "HISstory, Past, Present and Future - Book 1", que recebeu críticas negativas e teve vendas de 16 milhões de cópias, resultado abaixo do esperado em razão dos gastos de quase US$ 40 milhões em publicidade.
Em fevereiro do ano seguinte, ele se separa de Lisa Presley para se casar em novembro com a enfermeira Debbie Rowe --então com 37 anos--, com quem teve dois filhos: Prince Michael e Paris Michael Katerine. O casamento durou até 1999, quando eles se divorciaram.
Michael só voltou à mídia em 2001, com o álbum "Invincible". O racha do cantor com a Sony resultou em uma fraca divulgação e oito milhões de discos vendidos, seu pior desempenho desde "Off the Wall (1979)".
A partir de então, os comentários sobre a produção musical de Michael Jackson voltaram a ceder espaço aos escândalos de sua vida particular. O primeiro deles aconteceu em novembro de 2002, quando ele decidiu pendurar seu terceiro filho --com uma mãe de aluguel--, Prince Michael 2º, de nove meses, para fora da sacada de um hotel em Berlim. As críticas o obrigaram a pedir desculpas públicas no dia seguinte.
Pedofilia
Essa não foi a única atitude intempestiva do cantor. A mais polêmica estava prestes a acontecer. Em fevereiro de 2003, uma TV britânica mostrou o documentário "Living With Michael Jackson", de autoria do jornalista Martin Bashir, que passou oito meses entrevistando o cantor em Neverland.
O Jornalista Martin Bashir e Michael Jackson em cena de "Living With Michael Jackson"
No filme, o repórter pergunta sobre o episódio em que Michael é acusado de pedofilia em 1993. O cantor reafirma que nunca abusou de um menor, mas confessa que já havia dividido sua cama com vários garotos. A polêmica ganhou as manchetes e as TVs do mundo todo, que disputavam o direito de veicular o documentário.
Quando o assunto começava a deixar os noticiários, nova polêmica: motivado pelo filme, os pais de um adolescente entram com uma ação contra Michael Jackson afirmando que, em 2000, ele molestou seu filho, que à época contava 12 anos.
Dessa vez o astro não conseguiu evitar o julgamento, que só começou em janeiro de 2005 e teve duração de seis meses. A ação gerou novas denúncias de pedofilia, que envolveu até o ator Macaulay Culkin, que precisou ir ao tribunal negar que tenha sido abusado por Michael.
Eric Neitzel/Reuters
Macaulay Culkin negou que tenha sido vítima de abuso sexual
O cantor venceu o processo, mas saiu dele doente, com uma dívida de US$ 270 milhões e a vida devastada. Para não perder Neverland, afundada em dívidas, Michael precisou vender os direitos de cerca de 200 canções dos Beatles, que ele detinha desde 1985.
Mesmo endividado, o cantor não esperou mais do que um mês após o veredicto para comprar um luxuoso imóvel e se mudar para Bahrein, pequeno reino do Golfo. Ele só voltaria para os Estados Unidos em dezembro de 2008, quando alugou uma mansão em Los Angeles por US$ 100 mil mensais.
Michael Jackson comemorou seus 50 anos em agosto do ano passado ao lado apenas dos filhos e sob a especulação de que estaria cada vez mais doente. De acordo com alguns tabloides, o cantor sofria de uma grave doença pulmonar genética que o teria convencido de que morreria em breve.
Em novembro do ano passado, o popstar --criado como Testemunha de Jeová-- se converteu ao islamismo em uma cerimônia na casa de um amigo em Los Angeles. A conversão lhe deu uma nova alcunha: Mikaeel, nome de um dos anjos de Alá.

UM POUCO DE HISTÓRIA DA ARTE

OP ART
Op art é um termo usado para descrever a arte que explora a falibilidade (passível de falha ou engano) do
olho e pelo uso de ilusões ópticas.
O termo op art é uma abreviação da expressão em inglês optical art e significa "arte ótica" - uma forma de arte que explora determinados fenômenos óticos com a finalidade de criar obras que pareçam vibrar ou cintilar. Contudo, diferentemente da arte cinética, a obra efetivamente não se movimenta e, por vezes, é o observador quem deve se deslocar, ou movimentar os olhos, para ter essa impressão sobre a obra, nascida da ilusão de ótica
Os artistas do movimento \op art defendiam a idéia de que a arte deveria ter "menos expressão e mais visualização". Ainda segundo eles, apesar do rigor com que é construída, a obra simboliza um mundo mutável e instável, que não se mantém nunca o mesmo.Os trabalhos de op art são, em geral, abstratos concretos,utilizando reproduções de figuras geometricas e muitas das peças mais conhecidas usam apenas o preto e o branco. Quando são observados, dão a impressão de movimento, clarões ou vibração, ou por vezes parecem inchar ou deformar-se. E, diferentemente do concretismo, onde existe um equilíbrio estático entre as figuras geométricas que compõem a obra, na op art as figuras são colocadas de maneira a causar no observador uma sensação de movimento.
Apesar de ter ganho força na metade da
década de 1950, a Op Art passou por um desenvolvimento relativamente lento. Ela não tem o ímpeto atual e o apelo emocional da Pop Art; em comparação, parece excessivamente cerebral e sistemática, mais próxima das ciências do que das humanidades. Por outro lado, suas possibilidades parecem ser tão ilimitadas quanto as da ciência e da tecnologia.
O termo surgiu pela primeira vez na
Time Magazine em Outubro de 1964, embora já se produzissem há alguns anos trabalhos que hoje podem ser descritos como "Op Art". Sugeriu-se que trabalhos de Victor Vasarely, dos anos 30, tais como Zebra (1938), que é inteiramente composto por listas diagonais a preto e branco, curvadas de tal modo que dão a impressão tridimensional de uma zebra sentada, devem ser consideradas as primeiras obras de Op Art.
Victor Vasarely nasceu na Hungria, em 1906, e morreu em 1997. Vasarely começou sua carreira artística trabalhando com Arte Abstrata Concreta. Fascinado pelo movimento, começou a pesquisar a criação de uma arte óptica que provocasse no espectador a ilusão do movimento, a partir da disposição das formas das cores. Ele influenciou o trabalho de desenhistas e produtores gráficos.
Em
1965, uma exposição chamada The Responsive Eye (O Olho que Responde), composta inteiramente por trabalhos de Op Art, abriu em Nova Iorque. Esta exposição fez muito para trazer a Op Art. A se destacar e muitos dos artistas hoje considerados importantes no estilo exibiram lá trabalhos seus. Em seguida, a Op Art tornou-se tremendamente popular, e foram usadas imagens de Op Art em vários contextos comerciais. Bridget Riley tentou processar uma empresa americana, sem sucesso, por usar um dos seus quadros como base
para um padrão de tecido.
Bridget Riley é talvez a mais conhecida dos artistas de Op Art.
Outros artistas Op Art dignos de nota são
Alexander Calder, Youri Messen-Jaschin.
Na Optical Art os artistas utilizam determinados fenômenos ópticos para criar no espectador a ilusão de imagens tridimensionais que vibram e se movimentam.

FONTE:
1.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Op_art".
2 .Arte de fazer arte, Denise Akel Haddad e Dulce Gonçalves Morbin
.